domingo, 29 de março de 2009

Duatlo de Matosinhos com ventos fortes, foi durinho...

Acabei no lugar 167º, com 1h21m44s... em 269 participantes que foram classificados à chegada, a 18m58s do primeiro, Sérgio Silva, um especialista em Duatlo, que não é muito conhecido, mas que é uma verdadeira estrela desta combinação corrida-ciclismo.

Foi mais um dia de correria, a trabalhar de manhã e, a almoçar mal, o que não ajudou muito na minha primeira participação num Duatlo. Quando tive o dorsal na mão relaxei e preparei-me para a prova. Já tinha mais ou menos interiorizado o ritual da colocação da bicicleta e de outros materiais no parque de transição... neste caso era só a bicicleta e o capacete.

Senti-me bem. Corri os primeiros 4800mts um pouco mais lento do que estava à espera (20:45min.). O vento que se fazia sentir do mar criava uma barreira duríssima. Mas lá me protegi e dei de mim até à transição para a bicicleta. Na bicicleta a favor do vento voávamos, contra o vento andávamos para trás... :) ... A primeira volta, contra o vento, lá fui na roda de um par de companheiros, mas deixei-os fugir por pura inexperiência. Quando estava a favor do vento desvalorizei tê-los perdido, mas tive que fazer a 2ª volta em solitário e foi um verdadeiro martírio quado estive contra o vento. Foi já no retorno Oeste que fui alcançado por um grupo de cerca de 20 elementos, que rapidamente passaram por mim e até pensei serem primeiros classificados que me estavam a dar uma volta de avanço. Não eram e, mal o percebi, persegui-os e colei-me ao final do grupo, que, entretanto, já estava feito em dois. Eu fiquei nesse segundo grupo e procurei aprender a andar na roda. É muito cómodo... relaxava mesmo, ao ponto de perder a roda e ficar sujeito novamente ao vento e ter que fazer um forcing para recuperar... Até que percebi a distância a que tinha que estar, a cadência que tinha de dar e poder fazer uma 3ª volta relaxada. Acabou por dar mesmo para passar para a frente do grupo e dar o meu contributo. O ciclismo acabou por ser o meu melhor desempenho. O último percurso de corrida foi feito a um ritmo mais lento, tentei puxar, mas era o que as pernas davam. Acabei a ganhar lugares, mas nem sei bem como.

Estou satisfeito pela experiência... Mas tenho que ganhar mais tempo na corrida e consistência/homogeneidade no desempenho da bicicleta. E treinar a natação em águas abertas ...

Houve mudança de datas da Golden Marathon Carlos Lopes e da Maratona BTT de Trancoso e já estou a pensar na Maratona BTT da minha terra.

domingo, 22 de março de 2009

Meia-maratona de Lisboa foi belíssima ... (1:42:10)


Pois não consigo dizer outra coisa desta Meia-maratona: belíssima. É espectacular atravessar a Ponte 25 de Abril a correr e olhar toda a Lisboa lá do alto. Nem a neblina de hoje, lhe escondia a sua matriz marítima e sulista. O seu ar portentoso, lá do alto, ofuscava a festa dentro dela, com toda a gente entusiasmada com a caminhada, com a Meia maratona ... foi muita a gente que foi para a ponte.

Havia gente ao longo do trajecto, mas eram poucos. Mesmo assim, eram entusiastas que lá iam gritando "força Ricardo" e, de seguida, "anda lá Maria". Foi nos últimos 500 mts que, aí sim, o aglomerar de gente, que tinha acabado a caminhada e foi esperar os familiares da Meia maratona, formava uma massa que parecia dar uma grande dimensão aquela chegada... talvez por isso tenha sido o único momento em que consegui puxar um pouco mais por mim :).


Mas a organização teve falhas que não me parecem normais numa meia maratona internacional, de grande dimensão. Na tenda onde levantámos o dorsal e nos boletins informativos fomos avisados da necessidade de ter 15 min. para percorrer a distância a pé entre o Pragal (estação) e o local de partida. Só não contávamos com o afunilamento dos participantes na caminhada por uma minúscula saída para o acesso à ponte (é que se acelerassem a saída destas passagens o descongestionamento era muito mais rápido... mas foi tudo espontâneo). às 9:30 horas estava a sair da estação do Pragal e às 10:20 a chegar à ponte. A outra questão que me levantou dúvidas foi a distância (injustificada?!!) entre os atletas "amadores de top" e os de "pelotão" (estranho mesmo foi porque os elite nem sequer estarem na ponte... Então para que foi aquela distância a separar pequenos grupos? Porquê os cerca de 250 mts que separavam os atletas? É que depois da largada tivemos que correr este espaço para chegarmos à partida?!?!

Quanto à minha prestação, ficou aquém do que esperava. Mas, hoje não estava 100% para ali virado... e assim se percebe como a mente é tão importante nestas coisas. De véspera colocava a hipótese de fazer a corrida numa lógica mais calma, em ritmo de treino. Antes de partir, pensei outra vez no mesmo e aos 10 Km, com 45:30, novamente o mesmo pensamento. Nos quilómetros seguintes fiz várias tentativas para arrancar... nenhuma saiu. Acabei por ir num ritmo que até poderá vir a ser o ritmo da Maratona... vamos ver se dá para algo deste género....

Para a semana vou estrear-me num Duatlo. Matosinhos.

domingo, 15 de março de 2009

Corrida do dia do pai foi a estreia do meu filho (Xande) e mulher (Beta) em caminhadas...

Lá consegui juntar a família para esta corrida... mas acabámos por andar cada um para seu lado. Fui para a linha de partida em aquecimento, deixando a família (o Nuno, meu irmão, e a Sónia, a sua namorada, também fizeram parte deste passeio de Domingo de manhã) quase no fundo da grossa coluna de participantes na caminhada dos 4 Km... foram anunciados 14.500.

Só os reencontrei depois de mais de 1h e 30 min. porque resolveram "passear nas calmas" e aproveitar para ver o Porto noutra perspectiva. O que me valeu foi a companhia do meu vizinho Luís, que voltou a fazer uma boa corrida para quem corre à pouco tempo (cerca de 51 min.).

No meu caso, consegui os 43:16 min., dentro do que é actualmente a minha capacidade nos 10 Km, em linha com os 42:21 min.dos "9.75 Km de Avintes" (do fim-de-semana anterior). Estou em fase de muitos compromissos profissionais, com pouco tempo para treinos, mais investido em manter a forma para chegar à Maratona Carlos Lopes com capacidade para a fazer a rondar as 3:30h ... e conseguir preparar-me bem para a bicicleta e natação (aproximam-se os triatlos do meu calendário...).

Para já é preciso ter alguma lucidez e calma... e lá para o fim de Abril, deve haver nova calmaria em termos profissionais.

domingo, 8 de março de 2009

10 Km de Avintes só foram 9.7 Km ... e deu 00:42:21

A última semana foi de abrandamento nos treinos. No dia 28 de Fevereiro acabei um treino longo com uma dor na face plantar do pé direito... Nos dias que se seguiram investi na bicicleta e na natação. Em nenhuma destas modlidades sentia problemas com a dor e só ao andar ela dava sinal, o que significava que estava qualquer coisa menos bem. Não liguei muito, limitei-me a não treinar corrida.

Na quarta-feira só sentia uma ligeira dor e decidi que no dia seguinte faria m novo treino longo (abdicava assim das séries porque poderia forçar nos 10 Km de Avintes). No início do treino não sentia a dor, mas a meio dei por ela e 30 minutos depois do fim de 26 Km estava novamente com a dor no pé. E agora era mais notória a dor que tinha. Descansei na 6ª feira para no Sábado regressar à bicilceta e com a intenção de treinar a transição para a corrida... mas só percorri 1Km, não estava em boas condições, do pé.

Ponderei não ir a Avintes, mas, como acontece normalmente comigo, preparei tudo como se fosse para decidir à última hora... E hoje de manhã acordei com a decisão por tomar. Ontem investi no gelo e em Arnidol (analgésico e antiinflamatório e aplicação tópica)... e senti a dor a aliviar. Logo de manhã fiz gelo, voltei a aplicar Arnidol, liguei bem o pé, para não forçar movimentos, e lá fui para Avintes.

Ainda ponderava decidir no aquecimento se corria ou não, ou mesmo depois de iniciar a corrida. Alonguei bem, movimentei bem o pé e... lá fui. Ao fim dos primeiros minutos não sentia dor, nem parecia estar a forçar outros ligamentos ou músculos. Ponderei desistir, mas foi porque me sentia ofegante pelo esforço/ritmo que levava na fase inicial, nada tinha a ver com a dor no pé. Abrandei o ritmo e continuei a corrida. Tinha dito à família que ía buscar o pão (broa). No percurso, não havia sinalização dos Km, lá fui fazendo contas ao ritmo que levava e ao tempo que passava. Achava que ía bem, mas não tinha a certeza. Fui ultrapassado por muita gente, desta vez parti na frente da corrida. Aos 7,7Km recebi a informação de um companheiro com GPS de que era essa a distância percorrida. Ainda não estavamos com 30 minutos, logo, pensei, o ritmo era para um bom tempo. E foi, 00:42:21 ... mas também se disse logo por ali que estavamos a 300 mts dos 10K ... (e que já vi mais comentários sobre o facto destes 10K de Avintes serem mais curtos: blog do Mark Velhote)...

Vai ter de ficar este resultado no meu historial, com esta reserva que aqui coloco.

Aqui fica o resultado... e para já vou ter mais uma seamana de cuidados, gelo e Arnidol. NOTA: Esta lesão surge no pico do treino para a Maratona Carlos Lopes, o que provavlmente até é uma situação que resultou do esforço imposto e um ou outro descuido. Mas não há dramas, eu tenho objectivos para o ano de 2009 e vou ter mais possibilidades de trabalhar para as marcas... há que ter mais calma. Só não consigo é resistir ao prazer de chegar ao fim de mais uma prova... Foi assim Avintes e, em princípio, no dia 15, também o será na Corrida do Dia do Pai.