domingo, 28 de março de 2010

Duatlo BTT da Póvoa do Varzim

Estava mesmo com vontade de recomeçar as provas de Duatlo/Triatlo e hoje lá deixei saltar cá para fora esta vontade toda. Aconteceu no Duatlo BTT da Póvoa do Varzim.

Dois pontos prévios:

1 - Eu era o único representante do AASM, não houve adesão no clube a esta prova, mas como ainda não tenho o equipamento da equipa, até estava meio disfarçado… Mas já está, esta foi a minha primeira representação pelo meu clube de triatlo.

2 – Na start list estavam muitos Cyber runners: o Velhote, o Miguel Paiva, o Miguel Torres e o João Fernandes, estes últimos também dedicados ao Triatlo e Duatlo (respectivamente). O Velhote, por ser um corredor para 36min aos 10K seria a minha motivação para a bicicleta (tentar alcança-lo) e o Miguel Paiva seria a minha referência na 1ª corrida, porque pensava estar próximo do nível dele (!!!). O João Fernandes, sabia que se o vislumbrasse no decorrer da prova, era porque me estaria a sair muito, muito bem… ainda o tentei seguir na 1ª volta de corrida… mas…

MINI-RELATO:
Houve um grande atraso na partida, uma vez que decorreram provas para os mais miúdos (que acho que não estavam previstas)… mas também pode ter sido da mudança da hora!!! No entanto, eu estava ali para me estrear na época de Triatlo/Duatlo e estava era com vontade de começar a correr… Mal demos conta da partida e lá fomos, sai para tentar fazer 20 min., fui forte, com o Nuno Mendes (do CCDM Matosinhos, companheiro da minha viagem ao triatlo de Setúbal em 2009) mesmo junto a mim… ainda trocámos palavras e ele disse-me que “estava com bom ritmo”. Na minha cabeça, era um ritmo que tentaria manter até ao final, mas comecei a quebrar… Depois foi vê-los passar, o Velhote e o Fernandes já lá iam há muito, mas passaram por mim o Nuno Mendes, o Miguel Paiva, o Paulo Neves (do CVP, o outro companheiro da viagem a Setúbal), o Miguel Torres… De repente até comecei a pensar que me estava a correr mal, era o último dos Cyber Runner, mas não estava a correr assim tão mal, estes meus companheiros é que estavam muito fortes. Todos fizeram o primeiro segmento abaixo dos 20 min., porque eu fiz menos que os 20 min. que tinha em mente (segundo a análise do gráfico do Garmin, aos 20 minutos já estava a andar de bike)…
Era o BTT que mais curiosidade me suscitava, porque achava que tinha progredido significativamente no ciclismo… e assim foi, o ritmo que consegui impor (tendo o meu passado por referência) foi-me muito satisfatório. Fui ultrapassado por dois BTTistas logo à saída do parque de transição e acho que não passei nenhum deles… mas, para além desses dois, foi sempre a ganhar posições. O Nuno Mendes, o Miguel Torres, o Miguel Paiva, o Velhote e muitos outros… Senti-me sempre bem, nunca andei na roda de ninguém, passei por dificuldades nas zonas de mais lama (técnicas), para além disso, foi sempre a dar-lhe forte e … (!!!) confortável. Logo na primeira volta vislumbrei o Paulo Neves (do CVP), ele que é um bom ciclista. Passou a ser a minha referência e várias vezes estive à beira de o alcançar, mas porque me atrapalhei na lama, porque caí (uma bela cambalhota já na segunda volta), nunca cheguei a estar ao lado dele. Saí da transição para a corrida atrás dele e muito satisfeito porque progredi no ciclismo… No último segmento, lá perdi pelo menos uma dezena de lugares… Acabei com 1:24:26, no 47º lugar.

Bom mesmo foi poder conviver com os Cyber Runners e com outros companheiros que tive o prazer de conhecer com o triatlo. Para mim, ao contrário do que escrevi nas minhas experiências anteriores de Triatlo/Duatlo, o que tenho a melhorar parece ser mesmo a corrida (anteriormente referi sempre que tinha que evoluir no ciclismo)… Mas, para já, vou manter o plano que tenho estabelecido e dar prioridade à natação e à bike. À primeira porque estou a trabalhar a técnica afincadamente e a segunda porque nunca cheguei a fazer treinos de intervalos… e acho que ainda posso melhorar mais.
Abraço.

Rui

domingo, 21 de março de 2010

Limpar Portugal

Tal como estava previsto há uns bons meses, participei hoje, conjuntamente com o Alexandre, o meu filho mais velho, no Limpar Portugal. Apesar de inscrito no concelho onde habito (Matosinhos), sabia que teria outras possibilidades de participação neste evento, uma vez que na minha actividade profissional tenho muito contacto com associações florestais e ambientais… Era uma questão de aguardar que estas associações definissem o seu envolvimento no movimento e juntava-me aquela que mais estivesse a jeito. Assim foi, juntei-me a uma equipa maioritariamente feminina, com filhos, que poderiam estar presentes (eram poucos e mais velhos que o meu Xande) ou que, no mínimo, seriam (muito) sensíveis à presença do meu filhote, dando-me margem para o ter envolvido de forma a fazer com que esta experiência lhe fosse gratificante.

Assim, utilizei este dia para sensibilização/educação ambiental, de mim próprio e do meu filho… e até tivemos pouca chuva (tal como estava previsto, o meu grupo só esteve activo no período da manhã, sendo que praticamente não tivemos chuva).

No entanto, foi um movimento com o qual lidei com sentimentos díspares…

Por um lado tinha a determinação de nele participar porque era um EXEMPLO, um acto de absoluta dádiva (em nome de uma riqueza que vai fazer parte da vida dos meus filhos = a natureza), um acto resultante de um movimento social, com tudo o que tem de emocional… e, para além disso, porque conheci as pessoas que despoletaram o movimento em Portugal e sei que são pessoas que mobilizaram o que têm de melhor para que isto avançasse… e foram discretos… foram altruístas.
Por outro lado, tinha a sensação que iríamos arranjar espaço para (os mesmos) continuarem a depositar mais lixo no monte; que teríamos os autarcas a mobilizarem recursos, mas que o fariam sem convicções (e nunca deixarão de ser os próximos eleitos); … depois, depois ... não interessa mais.

Para ficar claro, nunca tive dúvidas, o sentimento negativo, era o que eu próprio combatia, o meu Mr Hide, com o Dr Jekill a ter trabalho fácil…

Mas já percebi que vou ter que aprender que será assim todos os dias… e nem sempre será trabalho fácil…

Abraço,


Rui

segunda-feira, 15 de março de 2010

Corrida do Dia do Pai


Hoje foi dia da corrida do dia do pai… com a participação da minha família alargada. O meu pai veio de Trancoso ao Porto, de propósito, visitar-me e participar na caminhada. Com ele arrastou um dos meus irmãos (Nuno) e a minha cunhada (Sónia)… que foram as companhias do meu filho mais velho (Alexandre) na caminhada. Acabou por ser uma excelente manhã, que se prolongou pelo almoço e princípio da tarde. Pôr a conversa em dia e estar junto foi ao que nos dedicámos.

Hoje era um dia traçado para o convívio: uma corrida de 10k, no Porto; como vem sendo habitual, iniciei a corrida com o meu primo Ricardo, hoje com mais dois amigos na corrida; depois, também tive a companhia do meu vizinho Luís; ao longo da corrida, partilhei-a, nalguns momentos, com os companheiros do Triatlo-AASM e ainda houve tempo para um pouco de conversa no final; no final ainda deu para cumprimentar o Meixedo e do Vítor Dias (malta da blogosfera); ainda estive à conversa com o Nuno que conheci com isto do triatlo e… muita gente não é!!!… isto de correr faz-nos conhecer muita malta… Abraços para todos.

Quanto à corrida, não me correu tão bem como esperava. Depois da meia maratona da Póvoa do Varzim ressenti-me de uma dor no pé direito (que acabou por ficar forte no dia seguinte) e me acompanhou durante a semana. Consequência, não treinei corrida durante a última semana… já tenho consulta marcada no ortopedista… Mas cheguei a pensar em abdicar da corrida e limitar-me a fazer companhia ao meu pai e filho na caminhada… Mas lá decidi fazer os 10Km… Só depois de ter deixado a minha família na sua posição de partida é que comecei a pensar em tentar bater o meu PB. Pensei que conseguiria baixar dos 42 min. e parti com essa intenção. Os primeiros quilómetros estavam perfeitamente dentro do objectivo, em torno dos 4:00/Km… mas o percurso era a descer. Aos 5Km estava com 20:20. O problema foi quando começamos a subir… e desta vez subimos muito… mesmo até à Avenida Marechal Gomes da Costa. É claro que também descemos para o Parque da Cidade, mas já não tinha pulmões e pernas para descer…

No final, 42:40… e sempre pronto para continuar a trabalhar…

Abraços para todos…

domingo, 7 de março de 2010

XX Meia maratona Cego do Maio


Desloquei-me hoje à Póvoa do Varzim para fazer uma meia maratona propícia para boas marcas, uma vez que é praticamente plana, sendo que a chuva, que se fez sentir esta manhã, deu tréguas mal se deu o tiro de partida… Havia boas condições para uma excelente prova e tinha que seguir num bom ritmo... sai de casa meio convencido que iria obter a minha melhor marca na distância. Tinha reduzido a intensidade dos treinos na última semana e estava bastante confiante... Resolvi fazer a prova num ritmo que sentisse como confortável… próximo do limiar de sofrimento, mas confortável. Assim foi, e procurei não deixar esse ritmo… talvez apenas na fase final (2 últimos Km) acabei por estar mais do lado do sofrimento.

Na corrida, procurei seguir o ritmo de outros companheiros, mas sempre no tal ritmo confortável… quando percebia que estava a deixar o conforto, não hesitei em deixar-me ficar para trás. Com isto, fiz os primeiros 5 Km em torno dos 4:15/Km e, depois disso, procurei seguir sempre abaixo dos 4:30/Km, o que foi acontecendo, excepto nos tais dois últimos Km (4:40 e 4:38),a altura em que senti que estava a entrar na “zona” do sofrimento.

Segui quase sempre com 3-4 corredores e chegámos mais ou menos juntos ao final. Passámos muitos atletas e fomos ultrapassados por muitos, também… NO final, fiquei contente por ter conseguido uma prova num ritmo mais constante que na meia maratona Manuela Machado e, obviamente, por ter feito a minha melhor marca (1:33:49), sendo que considero que posso fazer ainda melhor (no que respeita à constância e à marca). Mas tenho que continuar a trabalhar… (assim… devagar, como tem sido até aqui…)

Duas notas:
  • Pela primeira vez corri com pelo meu novo clube de corrida (SPORT CLUBE AMIGOS DA BAIONA) … é um clube criado por vários elementos da minha família, uma vez que temos relações com esta aldeia/lugarejo algures quando acaba o Alentejo e começa o Algarve… No caso, é natural da Baiona a avó materna dos meus dois filhos… é terra de que muito gosto.


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  • Também gostei de apoiar e sentir o apoio e cumplicidade dos meus colegas de clube de triatlo (ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE SÃO MAMEDE) … a partir desta época estou ligado a este clube. Voltarei a este assunto em breve.