quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Fim de época em Belém, com um grande orgulho...


Antes de mais, tenho a dizer que nos últimos 2 dias este aqui uma notícia sobre a participação da minha equipa AASM na prova de triatlo de Lisboa, devido a um equívoco meu... Como sou o editor deste blog e do da AASM, por distração publiquei aqui a notícia que era destinada ao outro blog. Peço desculpa pela confusão que terei gerando nalguns seguidores deste blog.

Mas vamos ao que interessa...

Há algum tempo que achava que marcando presença no Triatlo de Lisboa, com facilidade poderia baixar das 2:30h na distância olímpica. No entanto, como estou embalado na preparação da maratona do Porto, achava mesmo que poderia aproximar-me das 2:20h... Foi com este espírito que valorizei os treinos dos últimos 2 meses... e iniciei a prova que se realizou no passado fim de semana em Belém – Lisboa.

Ora, a prova correu bem... provavelmente foi perfeito o que me aconteceu. Consegui baixar das 2:30h, mas fiquei longe das 2:20h... Mas também fiquei com a sensação que melhor do que fiz, seria pouco provável. E até poderia ter sido bem, bem pior...

Parece confuso o que estou a dizer? Vamos ao (micro) relato:

Fiz a natação com muito mais técnica que força, o que resultou num dos meus melhores tempos de sempre nos 1500mts (pouco depois dos 28:00 min. já estava em terra). Seguiu-se um ciclismo. Sentia-me forte, corria uma maravilha, integrado num grupo grande, com velocidades muito elevadas e com um conforto enorme (estou em boa forma e muito bem adaptado a “andar na roda”). Diga-se que nas primeiras voltas assisti a muitas desistências por furos e quedas, resultantes dalguns troços do percurso (em plena Av 24 de Julho) bastante esburacados. No início da 4ªvolta (das 5 voltas previstas), chegou a minha vez. No caso, furei, mas podia ter sido pior. O Magalhães, que seguia no mesmo grupo que eu, ligeiramente atrás, disse-me mais tarde, que menos de 1 min. depois da minha paragem por furo, houve uma queda coletiva na zona em que eu seguia... Várias vezes me tem repetido que está convencido que se eu não tivesse furado, que teria ficado na queda coletiva... Ora, prefiro furo a tombo, disso não tenho dúvidas. Com o furo, sabia que perderia um excelente grupo e colocava em causa o objetivo das 2:30h. Apressei-me a resolver o furo, e recordo-me de um companheiro que seguia de bicicleta apeada, junto ao passeio, me ter pedido autorização para assistir à substituição do pneu (eu nem sei quem é, nem o olhei no rosto), a que eu acedi com um “sim”. Depois da substituição da roda, este companheiro disse-me que demorei cerca de 5 min. … pedi-lhe para me meter o material danificado no lixo e segui... Não apanhei mais nenhum grupo... e tive que fazer aquelas duas voltas finais absolutamente com os bofes de fora... Mas, a 2 Km do fim do segmento de ciclismo, novo furo... Até aqui achava que as 2:30h eram possíveis, mas estava preocupado em dar o máximo e não estava a controlar bem o tempo. Abrandei para não ter que apear... Lentamente lá cheguei ao parque de transição. Levava 1:45 min. de prova quando estava a sair do parque de transição. Restava-me fazer a minha melhor corrida num olímpico, e baixar dos 45 min., para poder cumprir o objetivo das 2:30h. E assim foi: 43:27 em 10Km depois de 40 de bike e 1,5 a nadar... Total: 2:29:31...







… O mais importante, não desisti. Nem da prova, nem do objetivo.

Abraços a todos...

3 comentários:

Pedro Reis disse...

Mais um desafio superado, mesmo com as adversidades que descreves. Menos de 2h30 com 2 furos é notável. Parabéns Rui e força para a maratona!

Vermes e outros contos disse...

Muito bem. Lá estaremos para a maratona. Este ano é para baixar das 3h30m e atingir mais um objectivo.

MPaiva disse...

Rui,

Parabéns pelo desempenho. A corrida final foi simplesmente fantástica!

abraço
MPaiva